Desce

Um encontro traz uma nova possibilidade de aventura. Mas logo se descobre que nada acontece como foi planejado.
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Abismos
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Um conto visual por *Franz G. F. Vanderlinde*
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> Estas vilas e aldeias
> se acotovelam no estreito espaço
> Seus prédios como braços se namoram
> De um lado o proibido, do outro
> presente, escuro, ameaçador, paciente
> o abismo.
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Menino concentrado, olhando fixo para frente. Grande criatura alada obscura sentada e encarando ele. Menino prepara seu bastao para o ataque.
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> Foi em um dia qualquer de aventura...
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Homem com lança prepara seu ataque
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Menino lança seu bastão. O pequeno pássaro observa confuso o bastão que erra o alvo. O menino está frustrado, seu guerreiro imaginário está enraivecido.
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A menina desperta devagar com a luz do dia que nasce. Espreguiça e deixa a cama. O menino salta entre os telhados fugindo do pássaro que o acompanha curioso. Ele pisa em algo escorregadio e começa a cair do telhado.
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A menina puxa a alavanca da máquina com um "clunk". A máquina solta vapores e despeja uma bebida quente na sua xícara. Ela sente o aroma do café contente. Ela segue de volta ao quarto, podemos ver sua cozinha simples, prateleiras de livros, um espelho e uma bota. A cortina balança com a janela aberta.
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O corajoso guerreiro ficou dependurado numa haste enquanto o pássaro diabólico se aproxima. O menino pendurado numa haste de antena observa o pássaro que defeca em sua cabeça jocosamente.
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>O sonho termina na dureza da realidade...
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A menina contempla o dia ainda sonolenta apoada na janela. Um grande barulho chama sua atença no meio de um gole de café. Do alto o menino despenca com a haste da antena quebrada nas mãos. Estatelado na varanda.
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Menina se inclina para o menino: "Você está bem?". "Acho que sim...". "Foi uma queda feia, ainda bem que tinah onde se segurar!" - menina aponta as partes de sua antena enquanto o menino ergue o corpo aind agachad. "Ah, foi mal... posso consertar..." ele aproxima duas partes quebradas tentando em vão consertar. A menina faz pouco caso: "Deixa pra lá, não tava funcionando mesmo..."
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Menina ajuda menino a se levantar: "Como você chama?". "Amin". "Quer um café?". A menina dentro já trazendo o café: "O que você tava fazendo no telhado?". O menino ainda na porta espiando dentro. "Procurando o monstro que levou meus pais". A menina olha para ele consternada.
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A menina questiona: "Você é órfão então?". "Eu não sou órfão!". "Ué, então você sabe onde eles estão?". "Não sei, mas se achar o livro, vou descobrir". A menina se espanta com a informação e fica muito curiosa. "Que livro?!". "O livro Azul, claro... Nunca ouviu falar?". Livro misterioso com símbolo estranho na capa. "É um livro que contém a verdade."
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Menino começa a recitar uma rima misteriosamente, evocando imagens de um sacerdote lendo um livro e uma cidade suntuosa e brilhante. "A chave da porta sem fechadura/ a porta de uma casa sem abertura/A luz do alto azul acima/que clareia até o profundo abismo/Segredo que todos sabem/escondido no final da viagem.
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"Ninguém sabe quem escreveu... E fica guardado em um templo na cidade sagrada. O Livreiro me contou." Imagem do menino lendo livros e ouvindo o Livreiro. A menina fica empolgada: "O livreiro eu conheço!". "E adoro livros. Tenho vários!". Imagem da prateleira da menina torta de tantos livros. Agora séria, a menina coloca uma mão no ombro de Amin. "Mas também tenho minhas perguntas... O Livreiro sabe como chegar nessa cidade?"
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Amin não sabe onde fica pois o Livreiro não o contou. A menina quer encontrá-lo e se apressa para conseguir alcançá-lo.
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A menina já desceu várias escadas em plataformas de madeira em ziguezague, indo mais para baixo no abismo. Menino ficando para trás: "Ei! Espera aí!". Ela grita lá de baixo: "Eu conheço um atalho pelo elevador!". Menino fica subitamente assustado com a ideia: "Elevadores?!". A menina tranquiliza: "São seguros! Eu mesma faço a manutenção". Menino reluta mas aceita, notando subitamente o mesmo pássaro de antes. "Er... então tá". Menina entra no elevador e adverte: "Só toma cuidado com a alavanca".
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Menino esbraveja com o pássaro: "Pássaro fed... Opa!". Antes de terminar bate o calcanhar na base da alavanca, perde o equilíbrio e cai em cima da alavanca, virando ela para além do que deveria. O elevador desce muito rápido, as crianças mal se seguram gritando muito. O elevador quebra ao chegar embaixo e todos caem na direção do barranco.
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Menino sério
Authors
Franz Vanderlinde
2016-01-21T11:27:41
Chapter number
1